Coitada da CriciúmaPrev, ou pior, dos servidores

Olha só essa pérola de entrevista de 16 de setembro de 2009…

Entrevista* do Procurador do Município, Giovane Dagostin, no programa de João Paulo Messer da Eldorado, agora há pouco:

JPM - A situação da CriciúmaPrev está muito complicada.  O que o senhor tem a dizer?

GD - Está complicada por causa da intransigência dos servidores.

JPM - Como assim?

GD - Os caras insistem em querer vincular o pagamento das parcelas ao FPM. Não tem como. O FPM já está todo tomado.

JPM - Pelo que falou a representante dos servidores, a Maria das Dores Argente, eles aceitam que se vincule a qualquer outro imposto.

GD - Taí. É intransigência. Querem vincular na marra num imposto. Não tem como. Todos os impostos estão tomados.

JPM - Ah bom. Parece que é intransigência mesmo. Mas, nesse caso, os servidores não tem razão de se preocupar, uma vez que tem 14 milhões atrasados?

GD - Não tem nada atrasado. Está tudo em dia. O próprio Salvaro esteve aqui outro dia e disse que todas as dívidas da prefeitura estão devidamente negociadas, portanto, em dia.

JPM - Mas ninguém pagou nada até hoje. Nem o próprio Salvaro.

GD - Mas está negociado.

JPM - Foi negociado em 240 meses (20 anos). Se não foi pago até agora, que garantia tem o servidor de que será pago daqui para frente?

GD - Lá vem você com esse negócio de garantia também. Parece gerente de banco? Você também está sendo intransigente. Eu não deveria, mas vou responder sua pergunta: não tem garantia. E se a gente não pagar, a gente negocia de novo e fica em dia.

(*) não é tradução literal mas é a mensagem que chegou aos ouvintes.